Com a proximidade crescente da primavera e com o aumento da luz solar disponível damo-nos conta que, cada dia que passa, o nosso Portugal vai ficando cada vez mais colorido. É chegado o tempo da floração para muitas espécies da nossa flora bem como para as espécies exóticas introduzidas. Mas, qual o porquê das flores? Porque será que são tão coloridas? Qual o objectivo da sua produção? Em primeiro lugar deve referir-se que as flores despontam com o amadurecimento dos orgãos sexuais femininos e masculinos. Nas anteras o pólen encontra-se livre e disponível e nos ovários os óvulos também estão prontos para ser fecundados. E agora? Bom, agora o polen precisa ser transportado para os ovários da sua flôr de origem ou para o de outras flores da mesma espécie ( fecundação cruzada ), com vista à reprodução. Mas, e como é que isto se processa? É então que entra em jogo o facto das flores serem coloridas. As flores são única e exclusivamente coloridas com o objectivo de atraírem insectos e aves. Estes animais parecem saber que as plantas com flores coloridas estão associadas a uma agradável perspectiva de almoço, o néctar. Ao pousarem nas flores para recolher o doce alimento o pólen fica " agarrado " ao insecto sendo, involuntariamente ( ou não ), transportados até aos ovários da flôr ( fecundação entomófila ). Como os insectos voam de flôr em flôr permitem também a fecundação cruzada. Outros animais podem ainda ser utilizados como vectores no transporte do pólen. O vento também desempenha essa função ( fecundação anemófila ). Tudo pela perpetuação da espécie!
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
domingo, 18 de fevereiro de 2007
FlORESTA PRIMITIVA
A floresta primitiva Portuguesa era constituída por extensas matas mediterrânicas de folha caduca. Carvalhos e outras àrvores de grande porte dominavam a paisagem, sustentando uma grande diversidade de vida animal e vegetal. Com o passar dos séculos, e com o contínuo aumento da pressão humana, a situação alterou-se radicalmente. As grandes e antigas florestas foram abatidas para dar lugar à agricultura e sustentar o desenvolvimento humano. Na maioria do território Português, foram substituídas pelo Pinheiro-Bravo ( Pinus pinaster ) e pelo Eucalipto ( Eucaliptus globullus ), espécies de crescimento rápido e portanto, mais lucrativas. Hoje, a floresta autóctone restringe-se apenas ao Parque Nacional da Peneda-Gerês e a alguns parques naturais onde foram preservadas pequenas manchas florestais. Embora sombras do passado continuam a ser autênticas reservas de biodiversidade devendo ser preservadas para que possam ser perpetuadas ás gerações futuras.
sábado, 17 de fevereiro de 2007
COGUMELOS
Género Mycena (?), Jardim Botânico, Coimbra
O termo cogumelo é usado para designar macrofungos que apresentam pé e chapéu. Os macrofungos caracterizam-se por produzirem estruturas macroscópicas, os carpóforos, destinados à reprodução sexuada. Desta forma os cogumelos, a parte visível dos fungos, não são mais que os orgãos reprodutivos destes. Os macrofungos, como muitos outros fungos, decompõem a matéria orgânica morta desempenhando assim o importante papel da reciclagem ao nível dos ecossistemas, prevenindo surtos de doenças e ajudando estes a permanecer mais saudáveis.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
SAPO-COMUM
Sapo-Comum ( Bufo bufo ), Vila Nova de Foz Côa
O Sapo-Comum, membro da família dos anuros ( anfíbios sem cauda ), é uma espécie bem conhecida e com ampla distribuição geográfica. Possui pele rugosa, de coloração variada, e duas glândulas secretoras de veneno na parte posterior da cabeça. É um animal essencialmente noturno, saindo à noite para se alimentar de pequenos vermes, insectos e caracóis.
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