segunda-feira, 17 de setembro de 2007

domingo, 9 de setembro de 2007

Corço: O Cervídeo mais antigo da Europa

Ao mais pequeno sinal de perigo os corços fogem....

....procurando uma maior segurança no coberto vegetal




terça-feira, 17 de julho de 2007

Parque Nacional da Peneda-Gerês: Onde os Lobos ainda uivam

Fezes "antigas" e practicamente inodoras de Lobo

Os restos de um Garrano, cavalo selvagem do Gerês

Fezes "frescas": negras e extremamente malcheirosas
Vaca de raça cachena predada por Lobos
Há uns meses atrás desloquei-me ao Parque Nacional da Peneda-Gerês em busca do último grande carnívoro de Portugal, o Lobo-Ibérico (Canis lupus signatus). Embora estivesse consciente que a possibilidade de ver um Lobo era mínima não pude deixar de alimentar essa secreta esperança dentro de mim, entregando-me à sua procura com afinco. Andei kms, bati florestas densas, subi montes e penedios, explorei cursos de água. Como exercicio foi óptimo mas Lobo não vi nenhum, nada, aliás, como já tinha previsto. Contudo o meu esforço e afinco não deixou de ser recompensado pois embora não tenha avistado Lobos pude encontrar muitos e variados sinais, evidências da sua presença bem como das suas presas silvestres. Para felicidade minha pude observar dejectos de lobo em relativa abundância(cilíndricos, com 10 a 15 cm de comprimento, 3 cm de diâmetro, negros e malcheirosos quando frescos, repletos de ossos e pêlos de ungulados), algumas pegadas (das quais infelizmente não consegui uma fotografia decente) e os restos de duas das suas presas, um Garrano e uma vaca de raça cachena. A morte de animais domésticos é preocupante pois lembra-nos sempre do eterno conflito entre o homem e o lobo, do qual o lobo sai quase sempre a perder. Apesar disso encontrar estes e todos os outros sinais da presença de uma alcateia naquela região foi realmente fantástico para mim porque sem dúvida alguma o Lobo, além de muito belo, é uma das espécies mais perfeitas e evoluídas que existem no planeta azul. Poder constatar em primeira mão as evidências da ocorrencia desta espécie cá no nosso Portugal é por si só uma experiencia revigorante, suprema, realmente maravilhosa. Estou muito feliz por ter-me deslocado um dia ao Parque Nacional da Peneda-Gerês....porque lá os lobos ainda uivam!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Pisco-de-Peito-Ruivo




O Pisco-de-Peito- Ruivo ( Erithacus rubecula ) é sem dúvida a ave mais comum dos nossos jardins a seguir ao Pardal-Doméstico ( Passer domesticus ) e ao Melro-Negro ( Turdus merula ), podendo ser avistado com regularidade ao longo do dia, e durante todo o ano. Mede cerca de 13 cm de comprimento, o seu canto é melodioso e é um pássaro solitário. Possui um bico castanho, curto e pontiagudo perfeitamente adaptado à sua alimentação insectívora. Como imagem de "marca" apresenta a face, o mento e o peito de uma côr ruivo-avermelhado que o torna inconfundível.

quinta-feira, 15 de março de 2007

DIVERSOS

Rio Vez, Arcos-de-Valdevez

Rio Homem, Parque nacional da Peneda-Gerês

Guincho ( Larus ridibundus ), Rio Douro, Porto

Saudosa praia da Galiza



quarta-feira, 14 de março de 2007

SERRA DA PENEDA, PARQUE NACIONAL PENEDA-GERÊS





Pertencente ao conjunto geológico do Parque Nacional da Peneda-Gerês, a Serra da Peneda é sem dúvida um local belo, calmo e atraente. Não sendo uma zona de terreno particularmente acidentado e de difícil acesso, a sua morfologia varia entre elevados penedios, amplas àreas nuas e verdejantes ideais para a criação extensiva de gado ( raça cachena ) e pequenos bosques mistos de caducifólias e resinosas. Esta variedade de habitats potencializa a biodiversidade local que alberga, entre os mamíferos silvestres, o javali ( Sus scrofa ), o corço ( Capreolus capreolus ), a raposa vermelha ( Vulpes vulpes ), o ameaçado Lobo-Ibérico ( Canis lupus signatus ) e ainda diversos mustelídeos e roedores. Entre as aves é particularmente fácil de observar o cartaxo-comum ( Saxicola torquata ) e a Cia ( Emberiza cia ).

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

FLORES COLORIDAS







Com a proximidade crescente da primavera e com o aumento da luz solar disponível damo-nos conta que, cada dia que passa, o nosso Portugal vai ficando cada vez mais colorido. É chegado o tempo da floração para muitas espécies da nossa flora bem como para as espécies exóticas introduzidas. Mas, qual o porquê das flores? Porque será que são tão coloridas? Qual o objectivo da sua produção? Em primeiro lugar deve referir-se que as flores despontam com o amadurecimento dos orgãos sexuais femininos e masculinos. Nas anteras o pólen encontra-se livre e disponível e nos ovários os óvulos também estão prontos para ser fecundados. E agora? Bom, agora o polen precisa ser transportado para os ovários da sua flôr de origem ou para o de outras flores da mesma espécie ( fecundação cruzada ), com vista à reprodução. Mas, e como é que isto se processa? É então que entra em jogo o facto das flores serem coloridas. As flores são única e exclusivamente coloridas com o objectivo de atraírem insectos e aves. Estes animais parecem saber que as plantas com flores coloridas estão associadas a uma agradável perspectiva de almoço, o néctar. Ao pousarem nas flores para recolher o doce alimento o pólen fica " agarrado " ao insecto sendo, involuntariamente ( ou não ), transportados até aos ovários da flôr ( fecundação entomófila ). Como os insectos voam de flôr em flôr permitem também a fecundação cruzada. Outros animais podem ainda ser utilizados como vectores no transporte do pólen. O vento também desempenha essa função ( fecundação anemófila ). Tudo pela perpetuação da espécie!



domingo, 18 de fevereiro de 2007

FlORESTA PRIMITIVA


Mata de Albergaria, Portela do Homem, Gerês

A floresta primitiva Portuguesa era constituída por extensas matas mediterrânicas de folha caduca. Carvalhos e outras àrvores de grande porte dominavam a paisagem, sustentando uma grande diversidade de vida animal e vegetal. Com o passar dos séculos, e com o contínuo aumento da pressão humana, a situação alterou-se radicalmente. As grandes e antigas florestas foram abatidas para dar lugar à agricultura e sustentar o desenvolvimento humano. Na maioria do território Português, foram substituídas pelo Pinheiro-Bravo ( Pinus pinaster ) e pelo Eucalipto ( Eucaliptus globullus ), espécies de crescimento rápido e portanto, mais lucrativas. Hoje, a floresta autóctone restringe-se apenas ao Parque Nacional da Peneda-Gerês e a alguns parques naturais onde foram preservadas pequenas manchas florestais. Embora sombras do passado continuam a ser autênticas reservas de biodiversidade devendo ser preservadas para que possam ser perpetuadas ás gerações futuras.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

COGUMELOS

Género Cortinarius, P. da Cidade, Vila N. de Gaia

Coprinus comatus, Parque da Cidade, Porto
Género Hygrocybe, Jardim Botânico, Coimbra
Género Mycena (?), Jardim Botânico, Coimbra
Género indeterminado, Ponte de Lima
Género indeterminado, Ponte de Lima

O termo cogumelo é usado para designar macrofungos que apresentam pé e chapéu. Os macrofungos caracterizam-se por produzirem estruturas macroscópicas, os carpóforos, destinados à reprodução sexuada. Desta forma os cogumelos, a parte visível dos fungos, não são mais que os orgãos reprodutivos destes. Os macrofungos, como muitos outros fungos, decompõem a matéria orgânica morta desempenhando assim o importante papel da reciclagem ao nível dos ecossistemas, prevenindo surtos de doenças e ajudando estes a permanecer mais saudáveis.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

SAPO-COMUM


Sapo-Comum ( Bufo bufo ), Vila Nova de Foz Côa

O Sapo-Comum, membro da família dos anuros ( anfíbios sem cauda ), é uma espécie bem conhecida e com ampla distribuição geográfica. Possui pele rugosa, de coloração variada, e duas glândulas secretoras de veneno na parte posterior da cabeça. É um animal essencialmente noturno, saindo à noite para se alimentar de pequenos vermes, insectos e caracóis.